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   sexta-feira, julho 06, 2007
E finalmente deu-se o tão esperado acontecimento: não mais trabalho onde trabalhava. E me sinto muito bem sem a coleira organizacional que costumam chamar de gravata.

O dinheiro que sobrou não dá pra me sustentar por muito tempo, então rapidamente tive que encontrar algo para ganhar dinheiro. E assim fui parar na feira. Sim, sim! A feira livre (música para meus ouvidos) que cada dia da semana está em um bairro diferente.

Comecei logo no domingo, bem para condizer com minha mania pré-adolescente de ser do contra. E já que a tradição católica diz para guardar domingo e dias santos, é no domingo que eu quero trabalhar!

Cansei PRA CARALHO de carregar aquele monte de caixotes cheio de vegetais comestíveis, fazer uma muretinha deles atrás da tenda e armar a barraca (epa! opa!). Até que o Marcelão - dono da barraca e que me empregou através de um amigo em comum - botou uma fé em mim. Pra um magrelo com cara de bobo que nem eu, até que trabalhei muito bem, sem reclamar de cansaço ou farpa de caixote fincada no indicador.

Nas vendas já não me mostrei tão bom, pois minha verborragia (principalmente quando bêbado) é só para mostrar a quase indisfarçável forte timidez. Mas aos poucos, ou melhor, rapidamente, pretendo ter a cara de pau do meu camarada de trampo Marinho (um galalau de quase dois metros), que emposta a voz oferecendo os verdes e mexendo com as empregadinhas e outras gostosas que passam pela barraca.

Uma e meia da tarde. Terminando de desmontar tudo e presenciando o final da xepa pensei em liberdade na feira livre. Não trabalho menos tempo do que trabalhava antes, mas me sinto muito bem. Por mais fugaz que possa ser é muito boa essa sensação.


Ouvindo: Atomic food - David Guetta



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